Sejam bem vindos!!!

"Reciclagem Conceitual"

Fazendo o teu olho enchergar a tua mente pensar teu cérebro raciocinar.
Despertando a tua inteligencia a descobrir e praticar o Amor de "dar", "doar-se" a cuidar da Vida como um sol a brilhar.
Levando-o humildemente retribuir cuidando do planeta fazendo seus sentimentos verdadeiramente mais felizes.
Isto e Amor de Amar.

Venham...vamos fazer Reciclaaação já!!!............... Charles sodniv

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Constantes fundamentais da natureza estão prestes a mudar!!!

As constantes fundamentais da natureza são ajustadas a cada quatro anos, para incorporarem os avanços no conhecimento científico e nas tecnologias e precisões das medições. [Imagem: Mohr/Talbott/NIST]

Constantes fundamentais da natureza
A força eletromagnética ficou um pouco mais forte. A gravidade ficou um pouco mais fraca. E agora se conhece um pouco melhor o tamanho do menor "quantum" de energia.
Os novos valores das constantes fundamentais da natureza, recomendados internacionalmente, acabam de ser divulgados pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST), dos Estados Unidos.
Mas não há motivos para pânico e nem para falsas expectativas: a sua geladeira não passará a grudar no ímã e nem você se sentirá mais leve por uma presumida "dieta da gravidade".
As constantes fundamentais da natureza, que vão de algumas bem famosas, como a velocidade da luz, até outras bem obscuras, como o deslocamento da frequência de Wien, são ajustadas a cada quatro anos, para incorporarem os avanços no conhecimento científico e nas tecnologias e precisões das medições.
Estes últimos valores chegam bem na hora, quando está para ser votado um plano para redefinir as unidades básicas do Sistema Internacional de Unidades (SI), como o quilograma e o ampere, exclusivamente em termos das constantes fundamentais.
Os valores são determinados pela Comissão de Dados para Ciência e Tecnologia (CODATA) - Força Tarefa sobre as Constantes Fundamentais.
Constante alfa
Embora os valores ajustados reflitam alguns desenvolvimentos científicos significativos ao longo dos últimos quatro anos, na maior parte dos casos a melhor notícia que se pode ter sobre o valor de uma constante fundamental é uma redução da incerteza - os cientistas passam a saber o valor com mais precisão.
A incerteza no valor da constante alfa, por exemplo (α = 7,297.352.5698 x 10-3), que determina a intensidade da força eletromagnética, foi reduzida pela metade, chegando agora a 0,3 parte por bilhão (ppb).
Como a constante alfa pode ser medida em uma escala muito grande de fenômenos, a consistência das medições funciona como um barômetro da compreensão geral da física que os cientistas têm.
A constante alfa também será uma constante crítica depois de uma cada vez mais provável redefinição do SI: ela continuará a ser uma constante determinada experimentalmente, enquanto alguns outros valores serão fixados para definir as unidades de medida básicas.
Constante de Planck
A constante de Planck, h, que define o tamanho do menor "quantum" (pacote) de energia possível, e é central para os esforços de redefinição da unidade de massa do SI, também melhorou.
O último valor de h (6,626.069.57 x 10-34 joule/segundo) leva em consideração uma medição do número de átomos em uma esfera de silício altamente enriquecido. Esse valor atualmente não coincide com o outro método fundamental para determinar h, conhecido como o watt-equilíbrio.
Mesmo assim, quando todos os valores são combinados, a incerteza global de h (44 ppb) é menor do que em 2006, e os valores das duas técnicas estão ficando mais próximos um do outro.
Diminuição da gravidade
Os novos valores também incorporam duas novas medições experimentais de G, a constante da gravitação de Newton, que determina a força da gravidade.
O último valor de G (6,673.84 x 10-11 m3 kg-1 s-2) é cerca de 66 partes por milhão menor do que o valor de 2006.
Foram feitos outros ajustes em constantes como o raio do próton e outras constantes relacionadas aos átomos e gases, como as constantes molar e Rydberg
Inovação tecnológica!!!

Bill Gates quer reinventar o vaso sanitário!!!


Banheiro sem água e sem esgoto
A Fundação Bill & Melinda Gates anunciou que irá custear uma pesquisa para "reinventar a privada".
O objetivo do projeto é desenvolver novas tecnologias para o processamento de dejetos humanos sem qualquer ligação a linhas de água, energia ou esgoto.
Para Gates, a privada ideal para os países em desenvolvimento deve ser auto-sustentável, de custo acessível e sem ligações a linhas de energia, água ou esgoto, que quase nunca estão disponíveis nas condições em que o novo sanitário deverá ser utilizado.
Plasma de micro-ondas
A tarefa de reinventar o vaso sanitário caberá a um grupo de cientistas e engenheiros da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, sob a coordenação do professor Georgios Stefanidis.
"Vamos aplicar a tecnologia de micro-ondas para transformar os dejetos humanos em eletricidade. A partir desta inovação, pretendemos idealizar o design e construir um protótipo modular para um banheiro completo que satisfaça as urgentes necessidades do mundo em desenvolvimento," afirmou Stefanidis.
Inicialmente os dejetos humanos serão secos. Em seguida, os resíduos sólidos serão gaseificados utilizando plasma, criado por micro-ondas em um reator apropriado.
Este processo vai gerar o chamado gás de síntese, uma mistura de monóxido de carbono (CO) e hidrogênio (H2). O gás de síntese será então usado para alimentar um conjunto de células de combustível de óxidos sólidos (SOFC: solid oxide fuel cell) para a geração de eletricidade.
"Para que o processo seja energeticamente auto-suficiente, parte da eletricidade produzida será usada para ativar a gaseificação a plasma, enquanto o calor recuperado do fluxo de gás de síntese e dos gases de escape das células de combustível será usado para a secagem dos resíduos," explica o pesquisador.
Privada barata
Aproximadamente 2,6 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso ao saneamento básico. O impacto negativo dessa situação sobre a saúde dessas populações é enorme.
Para mudar esta situação, Bill Gates e sua esposa acreditam que a solução é reinventar o vaso sanitário.
E, como o projeto é voltado para atender às necessidades dos países em desenvolvimento, uma das exigências é que o banheiro sem água e sem esgoto possa ser construído a custos acessíveis.
Inovação tecnológica!!!

Cientistas descobrem super-átomo com escudo magnético!!!

O novo super-átomo (FeMg8) contém átomos magnetizados de magnésio e uma interessante seletividade quanto aos spins dos elétrons em sua camada externa. [Imagem: Victor Medel/VCU]

Uma equipe de cientistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, descobriu uma nova classe de "super-átomos" com características magnéticas absolutamente incomuns.
Os super-átomos são um conjunto estável de átomos que podem imitar os diferentes elementos da tabela periódica.
Sua funcionalidade é tão promissora que os cientistas já falam em criar uma tabela periódica de super-átomos, formada por esses "elementos aglomerados".
Magnésio magnético
O novo super-átomo agora descoberto contém átomos magnetizados de magnésio, um elemento tradicionalmente considerado como não-magnético.
O caráter metálico do magnésio, juntamente com esse magnetismo implantado, tem potencial para ser usado em componentes eletrônicos moleculares para uma próxima geração de processadores mais rápidos, memórias magnéticas de maior capacidade e atécomputadores quânticos.
O magnetismo é implantado formando um aglomerado de oito átomos de magnésio e um átomo de ferro.
O super-átomo tem um momento magnético de quatro magnetons Bohr, o que é quase o dobro de um átomo de ferro em ímãs de ferro maciço. Embora a tabela periódica tenha mais de cem elementos, existem apenas nove elementos que apresentam caráter magnético em forma sólida.
Seletividade do spin
"A combinação dos atributos magnético e de condução é muito atraente. O magnésio é um bom condutor de eletricidade e, portanto, o superátomo combina os benefícios do caráter magnético juntamente com a facilidade de condução de energia através de sua camada exterior," disse ele.
Mas há algo mais no super-átomo, tão ou mais interessante do que seu magnetismo- condutividade: o elemento combinado apresenta uma seletividade quanto ao spin dos elétrons, permitir que elétrons com spins com uma orientação específica se distribuam ao redor do super-átomo.
"Uma combinação como a que nós criamos pode levar a avanços significativos na área da eletrônica molecular, onde esses dispositivos permitem que o fluxo de elétrons com a orientação de spin desejada para aplicações como os computadores quânticos. Espera-se que esses dispositivos moleculares também ajudem a tornar os dispositivos integrados mais densos," disse Jose Ulises Reveles, coautor da pesquisa.
Outra área natural de aplicação desses super-átomos e suas conchas magnéticas é na spintrônica, na qual o spin dos elétrons individuais substitui os fluxos de corrente para representar os 0s e 1s binários.
Elemento estável
"Um objetivo importante era descobrir qual a combinação de átomos levaria a uma espécie estável, já que combinamos várias unidades diferentes," conta Shiv Khanna, que coordenou a equipe.
Normalmente um átomo é mais estável quando sua camada externa de elétrons está completa e bem separada das camadas não completas, como ocorre com os gases inertes.
Khanna explica que esse fenômeno geralmente ocorre com elétrons emparelhados que são não-magnéticos, mas, neste estudo, o escudo magnético eletrônico mostrou estabilidade. Isto ocorreu porque a concha externa de elétrons do super-átomo ficou separada das camadas não totalmente preenchidas dos átomos individuais.
Em 2009, uma equipe internacional construiu um super-átomo magnético, mas usando césio, e sem as características de filtragem de spin verificadas agora.
Bibliografia:

Hund's rule in superatoms with transition metal impurities
Victor M. Medel, Jose Ulises Reveles, Shiv N. Khanna, Vikas Chauhan, Prasenjit Sen, A. Welford Castleman
Proceedings of the National Academy of Sciences
Vol.: Published online before print
DOI: 10.1073/pnas.1100129108
Inovação Tecnológica!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Brilho na ionosfera anuncia tsunami com uma hora de antecedência!!!

A linha vermelha representa a localização do tsunami ao nível do oceano no momento em que a imagem foi feita.[Imagem: Jonathan Makela]

Luminescência na ionosfera
Uma equipe internacional de pesquisadores, incluindo um cientista brasileiro, descobriu que pode ser possível detectar mais rapidamente um tsunami olhando para o ar do que para a água.
O grupo descobriu que a formação do tsunami gera uma "assinatura" característica na forma de uma leve luminescência, uma espécie de brilho, nas camadas mais altas da atmosfera.
A luminescência precede o tsunami em cerca de uma hora, sugerindo que a tecnologia poderá ser usada como um sistema de alerta complementar para a população.
Os pesquisadores usaram uma câmera especial em Maui, no Havaí, para captar a assinatura gerada pelo terremoto de 11 de Março, que gerou um tsunami que devastou grandes áreas de Japão.
A luminescência foi detectada a 250 quilômetros de altitude.
Ondas de grande amplitude
Tsunamis podem gerar ondas de amplitudes significativas na atmosfera superior - neste caso, gerando o brilho na camada de ar.
Conforme um tsunami se move através do oceano, ele produz ondas de gravidade atmosféricas, forçadas pelas ondulações na superfície do oceano, mesmo que estas tenham poucos centímetros de altura.
As ondas podem alcançar vários quilômetros de altitude, onde a atmosfera neutra coexiste com o plasma na ionosfera, causando perturbações que geram o brilho.
Os cientistas verificaram que as propriedades das ondas na alta atmosfera coincidiam com as medições do tsunami ao nível do mar, confirmando que o brilho foi originado pela onda gigante.
Céu claro e sorte
A observação confirma uma teoria desenvolvida na década de 1970, que propõe que a assinatura de tsunamis pode ser observada na atmosfera superior, especificamente na ionosfera. Mas, até agora, a teoria só havia sido demonstrada usando sinais de rádio transmitidos por satélites.
"Gerar uma imagem dessa resposta usando a luminescência é muito mais difícil porque a janela de oportunidade para fazer as observações é muito estreita," explica Jonathan Makela, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, nos Estados Unidos. "Nossa câmera estava no lugar certo, na hora certa."
Na noite do tsunami, as condições acima do Havaí estavam ótimas para permitir o registro da luminescência: eram quase 02:00 horas da madrugada, sem a lua e sem nuvens obstruindo a visão do céu noturno.
De cima para baixo
O grande inconveniente de usar o brilho da ionosfera como um sistema de alerta de tsunamis é que ele somente seria eficaz em noites de céu muito claro.
Os cientistas afirmam que a alternativa é colocar uma câmera especial a bordo de um satélite geoestacionário, que poderia monitorar continuamente grandes regiões oceânicas.
O estudo contou com a participação do pesquisador Alan Kherani, do Instituto Nacional de Pesquisais Espaciais (INPE).
Bibliografia:

Imaging and modeling the ionospheric airglow response over Hawaii to the tsunami generated by the Tohoku earthquake of 11 March 2011
J. J. Makela, P. Lognonné, H. Hébert, T. Gehrels, L. Rolland, S. Allgeyer, A. Kherani, G. Occhipinti, E. Astafyeva, P. Coïsson, A. Loevenbruck, E. Clévédé, M. C. Kelley, J. Lamouroux
Geophysical Research Letters
Vol.: 38, L00G02
DOI: 10.1029/2011GL047860
Inovação tecnológica!!!

Papel solar: células solares são impressas em papel!!!

Em uma das demonstrações, um avião de papel foi construído com a folha fotoelétrica e começou a gerar energia tão logo acabou de ser dobrado. [Imagem: MIT]

Fabricar células solares diretamente em papel ou tecido, de um modo simples e rápido.
Este é o objetivo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
Eles já construíram diversos protótipos funcionais, com alguns mantendo o funcionamento depois de diversos meses e muitas dobraduras.
Impressão de circuitos eletrônicos
Há uma forte tendência no sentido de trazer os circuitos eletrônicos para mais próximo ao que as pessoas usam no dia-a-dia, o que inclui sobretudo papel e e tecido das roupas, mas também plásticos, sobretudo folhas flexíveis, que possam ser enroladas e dobradas.
Antenas capazes de capturar a energia do ar e até umacaneta capaz de desenhar circuitos eletrônicos foram demonstrados nos últimos dias. Células solares impressas por jato de tinta também já foram demonstradas experimentalmente por diversos grupos.
Tudo isto está sendo possível graças ao desenvolvimento das chamadas tintas eletrônicas, que não são exatamente tintas, mas soluções de partículas capazes de desempenhar a função desejada.
Deposição de vapor
O trabalho do MIT é um pouco mais complexo do que a impressão jato de tinta ou laser, mas também está dando resultados mais robustos.
O processo de impressão usa vapor - e não líquidos ou pó - em um processo que ocorre em temperaturas abaixo de 120 ºC - uma temperatura bastante amena em comparação com a fabricação de uma célula solar fotovoltaica tradicional, que emprega temperaturas elevadas e elementos corrosivos.
Papel solar: células solares são impressas em papel
O rendimento das células solares impressas ainda é baixo - em torno de 1% - mas suficiente para alimentar pequenos aparelhos portáteis e sensores ambientais. [Imagem: Patrick Gillooly/MIT]
Nessas condições mais amenas, é possível empregar materiais como papéis não tratados, tecidos ou plástico como substratos para imprimir as células.
São aplicadas cinco camadas de materiais, que são depositados sobre o papel em etapas sucessivas. Uma máscara, também feita de papel, é usada para formar os padrões das células solares.
O processo ainda exige uma câmara a vácuo, para evitar a contaminação por poeira ou outras impurezas, o que diminuiria o rendimento das células solares.

Papel fotoelétrico
Terminada a "impressão", basta ligar os eletrodos e colocar o "papel fotoelétrico" sob a luz para que ele comece a gerar energia.
Em uma das demonstrações, um avião de papel foi construído com a folha fotoelétrica e começou a gerar energia tão logo acabou de ser dobrado. Em outra, as células solares foram impressas sobre uma fina folha de plástico PET, que foi dobrada e desdobrada mil vezes, sem perder a funcionalidade.
O rendimento das células solares impressas ainda é baixo - em torno de 1% - mas suficiente para alimentar pequenos aparelhos portáteis e sensores ambientais. Os pesquisadores afirmam que estão trabalhando nesse quesito, ajustando os materiais aplicados na técnica de deposição por vapor para melhoria da eficiência.
"Nós demonstramos a robustez dessa tecnologia. Acreditamos que poderemos fabricar células solares em larga escala capazes de atingir desempenhos recordes em termos de watts por quilo [de material]," disse Vladimir Bulovic, um dos autores da pesquisa.
Bibliografia:


Direct Monolithic Integration of Organic Photovoltaic Circuits on Unmodified Paper
Miles C. Barr, Jill A. Rowehl, Richard R. Lunt, Jingjing Xu, Annie Wang, Christopher M. Boyce, Sung Gap Im, Vladimir Bulovic, Karen K. Gleason
Advanced Materials
8 JUL 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1002/adma.201101263
Inovação tecnológica!!!

Gelo fica fluido abaixo de -130°C!!!

Água extraterrestre
Quando a água é resfriada abaixo de zero grau, ela cristaliza, formando gelo.
Isso em condições normais de temperatura e pressão.
Um físico sueco afirma agora ter conseguido pela primeira vez produzir uma água que flui lentamente a 130 graus abaixo de zero.
É possível que essa água fria e de fluidez lenta exista em corpos celestes de grande massa.
Propriedades anormais da água
O físico Ove Andersson, da Universidade de Umea, fez o experimento submetendo a água congelada a uma pressão 10.000 vezes maior do que a pressão atmosférica normal.
"A descoberta é também interessante na medida que nos ajuda a compreender as muitas propriedades anormais da água. Por exemplo, foi previsto que a água teria duas diferentes fases líquidas em baixas temperaturas. A descoberta confirma a existência de uma dessas duas fases," explica Andersson.
Recentemente foi descoberta uma nova fase quântica da água, mas essas "propriedades anormais" a que o pesquisador se refere estão longe de serem totalmente compreendidas.
Água de alta viscosidade
O experimento foi feito expondo gelo cristalino comum, no qual os átomos estão dispostos de forma ordenada, a pressões crescentes em temperaturas abaixo de 130º C.
A ordem das moléculas colapsou e o gelo se transformou em gelo amorfo, com uma disposição aleatória das moléculas de água.
"Quando eu então elevei a temperatura, o gelo transformou-se em água de fluidez lenta. Essa água é como a água comum, mas sua densidade é 35 por cento maior, e as moléculas de água se movem relativamente devagar, ou seja, a viscosidade é alta," explica o pesquisador.
O estranho comportamento da água
A água tem um grande número de propriedades que fogem daquilo que seria um "comportamento normal". Por exemplo, na água congelada, ou seja, quando sua temperatura cai abaixo de zero, sua densidade diminui quando a temperatura decresce e aumenta quando a temperatura se eleva.
Esse é um comportamento totalmente anômalo em relação aos demais materiais, mas sem o qual provavelmente não existiria na Terra a vida como a conhecemos.
"Há desvios que são conhecidos há muitos anos, e eles são muito importantes. Contudo, não há nenhuma explicação geral para eles, mas a resposta pode estar na forma como as propriedades da água são afetadas quando ela é exposta a altas pressões," defende Andersson.
Fases líquidas da água
Teorias preveem que a água exista em duas diferentes fases líquidas, uma com baixa densidade e outra com alta densidade, com a transição entre as fases ocorrendo a baixas temperaturas e altas pressões.
Quando a água esfria e se aproxima dessa zona de transição, pode haver uma transformação gradual que afeta as propriedades da água e lhe dá suas propriedades estranhas.
Infelizmente, esta transformação é difícil de estudar, pois a água normalmente cristaliza.
Uma forma alternativa de estudar essa zona é primeiro criar o gelo amorfo.
As novas descobertas mostram que o gelo amorfo provavelmente se converte em água de alta viscosidade quando é aquecido sob alta pressão.
Bibliografia:

Glass-liquid transition of water at high pressure
Ove Andersson
Proceedings of the National Academy of Sciences
June 20, 2011
Vol.: Published online before print
DOI: 10.1073/pnas.1016520108
Inovação tecnológica!!!

Robô-verme troca de pele para explorar novos terrenos!!!

O robô biomimético tem cerca de dois metros de uma extremidade a outra e, ao contrário do verme que o inspirou, possui uma espinha-dorsal rígida. [Imagem: University of Leeds]

Super verme robótico
O Dr. Jordan Boyle, da Universidade de Leeds, no Reino Unido, diz ter-se inspirado no verme C. elegans para construir seu mais novo robô.
Contudo, enquanto um espécime do pequeno verme não mede mais do que 1 milímetro de comprimento, o robô biomimético tem cerca de dois metros de uma extremidade a outra.
É que seria complicado demais construir o robô tão miniaturizado. E, em segundo lugar, seria difícil aferir se o entendimento do movimento do verme estava correto.
Outra diferença é que, ao contrário do verme e dos robôs de corpo mole, o protótipo do Dr. Boyle tem uma "espinha dorsal" rígida, o que o faz lembrar mais uma cobra.
Robô de salvamento
O pesquisador espera que seu robô se transforme um dia em uma ferramenta útil para as equipes de resgate e salvamento, carregando câmeras e sensores de calor no interior de prédios desabados e outros locais inacessíveis.
"Uma versão futura desse robô poderá navegar através de fendas e buracos irregulares em prédios danificados pelo fogo, por explosões ou por terremotos," afirma Boyle.
Segundo ele, o robô poderá ser ajustado para operar em diversos tipos de terrenos e ambientes simplesmente trocando sua "pele".
"Por exemplo, ele poderá ser capaz de nadar na água ou perfurar através da neve ou da lama, mesmo que tenha que navegar através de obstáculos naturais, como árvores," afirma.
Sempre em frente
O protótipo mostrou-se altamente eficiente justamente em desviar de obstáculos.
Os vermes, assim como as cobras, movem-se para frente colocando seu corpo no formato de uma onda "ideal". Quando eles se deparam com um obstáculo, esse formato é alterado para que o obstáculo possa ser superado.
"A combinação de um sistema de controle flexível e do corpo curvável significa que o robô se adapta cegamente a qualquer obstáculo que o impeça de mover-se para a frente," explicou Boyle.
Inovação tecnológica!!!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Células solares são impressas por jato de tinta!!!


Esquema tradicional de uma célula solar CIGS - com a impressão por jato de tinta, as diversas camadas do material são mais homogêneas e controláveis. [Imagem: Sunshine PV]

As impressoras jato de tinta, uma tecnologia de baixo custo que está presente em virtualmente todas as casas e escritórios, poderá em breve oferecer seus benefícios para o futuro da energia solar.
Jato de tinta solar
Engenheiros descobriram uma maneira de fabricar um tipo especial de célula solar, conhecida como CIGS, usando a tecnologia da impressão por jato de tinta - bastando substituir a tinta pelas soluções semicondutoras adequadas.
A técnica reduz o desperdício de matéria-prima em 90 por cento em relação ao processo tradicional, o que poderá reduzir significativamente o custo de produção dessas células solares flexíveis.
"Isto é muito promissor e pode ser uma importante nova tecnologia no campo da energia solar", disse Chang Chih-hung, engenheiro da Universidade do Estado de Oregon, nos Estados Unidos. "Até agora, ninguém tinha sido capaz de criar células solares CIGS funcionais com tecnologia jato de tinta."
Células solares CIGS
Um "painel" de célula solar CIGS mais se parece com uma folha plástica, totalmente flexível, em comparação com os rígidos painéis solares feitos com células solares de silício.
O termo CIGS vem das iniciais dos elementos químicos que compõem o material fotossensível: cobre, índio, gálio e selênio.
O material geralmente é produzido a partir do mineral calcopirita, um sulfeto de cobre com pequenas quantidades de metais como índio e gálio, além de enxofre e selênio.
O composto CIGS tem eficiência fotoelétrica excepcional - uma camada de calcopirita com um ou dois micrômetros de espessura pode capturar a energia dos fótons de forma tão eficiente quanto uma camada de 50 micrômetros de espessura de silício.
Células solares impressas
As células solares CIGS são compostas de várias camadas, normalmente depositadas sobre vidro ou sobre um plástico flexível - daí a possibilidade de uso da impressão por jato de tinta.
Em vez de depositar compostos químicos sobre o substrato com a técnica tradicional de deposição de vapor químico, que desperdiça a maioria do material no processo, a tecnologia jato de tinta pode ser usada para criar padrões precisos, depositando apenas o material necessário.
"Alguns dos materiais com os quais queremos trabalhar para fazer células solares mais avançadas, como o índio, são relativamente caros," explica Chang. "Não podemos realmente nos dar ao luxo de desperdiçá-lo, e a abordagem jato de tinta quase elimina o desperdício."
Inovação Tecnológica!!!

Oceano tem grandes depósitos de minerais de terras raras!!!

Geólogos estimam que existam atualmente 110 bilhões de toneladas de elementos raros no fundo do Pacífico. [Imagem: Kato el al./Nature Geoscience]

Pesquisadores japoneses dizem ter encontrado vastos depósitos de minerais de terras raras, utilizados em equipamentos de alta tecnologia, no solo do Oceano Pacífico.
Geólogos estimam que existam atualmente 110 bilhões de toneladas de elementos raros no fundo do Pacífico.
Terras valiosas
Os pesquisadores japoneses estimam ter encontrado entre 80 e 100 toneladas de minerais raros no leito oceânico a profundidades entre 3,5 mil e 6 mil metros abaixo da linha d'água.
Atualmente, a China responde por 97% da produção de 17 metais provenientes de terras raras, muitas vezes chamados de "ouro do século 21", por serem raros e valiosos.
O quase monopólio de produção exercido pela China levou o país a restringir o fornecimento dos metais raros no ano passado, durante uma disputa territorial com o Japão.
Esses minerais são usados em iPods, TVs de tela plana, carros elétricos, mísseis, óculos de visão noturna, turbinas e imãs supercondutores, por exemplo.
Além da China, as reservas são encontradas também na Rússia, em outras ex-repúblicas soviéticas, nos Estados Unidos, na Austrália e na Índia.
O Brasil tem uma das maiores reservas de terras raras do mundo, mas virtualmente sem exploração.
Terras raras no mar
A descoberta foi divulgada pela publicação científica britânica Nature Geoscience, que relatou que a equipe de cientistas comanda por Yasuhiro Kato, professor de geociências da Universidade de Tóquio, encontrou os minerais em 78 locais diferentes na lama oceânica do Pacífico.
"Os depósitos contêm uma uma forte concentração de terras raras. Apenas um quilômetro quadrado dos depósitos será capaz de atender a um quinto do consumo mundial atual," afirmou o professor Yasuhiro Kato.
A descoberta foi feita em águas internacionais, em uma área próxima ao estado norte-americano do Havaí e em outra perto da Polinésia Francesa, segundo o relatório formulado pelos exploradores japoneses.
Ainda não se sabe, no entanto, se será viável tecnologicamente realizar a prospecção em uma área tão profunda e, caso seja, se será possível explorar comercialmente os metais trazidos à tona.
Os depósitos foram se acumulando no solo oceânico ao longo de centenas de milhões de anos.
Mineração no mar
O número de companhias que vêm solicitando licenças para realizar prospecções no solo do Pacífico vem crescendo rapidamente.
Entre as dificuldades de realizar a exploração dos metais raros está o fato de que eles são minúsculos e estão espalhados em uma vasta área, o que faz com que muitos dos locais que contam com terras raras não sejam viáveis para a exploração comercial ou estejam sujeitos a restrições ambientais.
Bibliografia:

Deep-sea mud in the Pacific Ocean as a potential resource for rare-earth elements
Yasuhiro Kato, Koichiro Fujinaga, Kentaro Nakamura, Yutaro Takaya, Kenichi Kitamura, Junichiro Ohta, Ryuichi Toda, Takuya Nakashima, Hikaru Iwamori
Nature Geoscience
03 July 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/ngeo1185
Com informações da BBC!!!
Inovação tecnológica!!!

Microavião bate asas, plana e até paira no ar!!!

Os microveículos aéreos são aeronaves de pequeno porte, projetadas para missões de resgate ou de reconhecimento em áreas perigosas ou inacessíveis aos seres humanos.[Imagem: William Thielicke]

Microveículo aéreo
Cientistas do Centro de Inovações em Biomimética, da Alemanha, projetaram um microavião capaz de decolar e voar batendo asas, planar e até pairar - tudo inspirado no movimento de pássaros.
O design absolutamente versátil do pequeno avião - que se insere na categoria dos microveículos aéreos(MAV: Micro Air Vehicle) - destina-se à construção de um sistema de vigilância.
Na verdade, não fossem as inovações significativas na forma de voo, o projeto bem poderia ser chamado de "câmera voadora" - tudo é projetado para o bom funcionamento das microcâmeras que serão levadas a bordo.
Biomimetismo
O movimento do microavião combina o bater de asas, para a decolagem e o deslocamento, com a capacidade de planar e até pairar, para garantir imagens de boa qualidade a partir de qualquer câmera a bordo.
Seguindo um conceito conhecido como biomimetismo, o protótipo foi inspirado em um pássaro em um particular, o andorinhão.
"Sabemos que os andorinhões têm enorme capacidade de manobra e podem planar de forma muito eficiente. Assim, imaginamos que estas aves seriam um bom ponto de partida para um microavião batedor de asas energeticamente eficiente," explicou o Dr. William Thielicke, que apresentou o projeto durante a Conferência Anual de Biologia Experimental, em Glasgow, neste domingo.
Versatilidade no voo
Embora os microveículos aéreos de asa fixa sejam energeticamente mais eficientes, sua manobrabilidade é muito baixa, não se adequando bem a tarefas em ambientes restritos.
Os engenheiros alemães então combinaram o bater de asas - que tem a vantagem de dispensar a pista de decolagem - com a capacidade de tornar as asas fixas para o voo planado, melhorando a eficiência energética total e garantindo boas imagens.
Quando necessário, o microavião pode voar a velocidades mais lentas do que é possível com um avião de asa fixa, além de manobrar em espaços confinados.
"Embora os modelos ainda não estejam prontos para serem usados, os testes iniciais são positivos e esperamos que este projeto combine o melhor dos dois mundos," diz Thielicke.
Inovação tenológica!!!